domingo, 4 de junho de 2023

Enquanto está preso no metrô infinito, o maior inimigo pode ser microscópico

Eu sempre tive medo de andar de metrô, mas naquela noite eu não tinha escolha. Precisava chegar em casa rapidamente e o metrô era o meio de transporte mais conveniente.

Entrei no trem vazio e me acomodei em um dos bancos. No início, tudo parecia normal. Mas, depois de algumas estações, percebi que o trem não estava seguindo o caminho habitual. Ele parecia estar indo em círculos, sem parar.

Tentei procurar por uma saída, mas todas as portas estavam trancadas. De repente, percebi algo se movendo em minha perna. Uma pequena criatura, tão pequena que eu mal conseguia ver, estava subindo pela minha calça.

Tentei me livrar dela, mas ela parecia impossível de ser capturada. E então, percebi que haviam dezenas delas, se movimentando por todo o meu corpo. Comecei a entrar em pânico, tentando esmagá-las com minhas mãos, mas elas eram rápidas demais.

Foi quando eu percebi que essas criaturas eram microscópicas e vinham de um lugar que eu não conseguia ver. Eu estava preso em um metrô infinito com uma infestação invisível, sem nenhuma maneira de escapar.

O terror se apossou de mim enquanto as criaturas continuavam a se mover pelo meu corpo. Eu tentava gritar, mas minha voz parecia ter fugido de dentro de mim. Eu estava sozinho e preso, lutando contra um mal invisível.

O trem continuou a circular pela noite, enquanto eu ficava preso em um pesadelo sem fim. Uma lição que nunca esquecerei é que, enquanto estamos presos em um lugar, o maior inimigo pode ser algo tão pequeno e invisível que nossos olhos não conseguem ver.

Finalmente, o trem parou em uma estação desconhecida e as criaturas desapareceram. Eu estava coberto de suor e estremecendo, mas felizmente, consegui me libertar daquele pesadelo.

No dia seguinte, descobri que as criaturas eram alguns tipos de ácaros invisíveis que se espalham em locais fechados, como o metrô. A experiência me ensinou que devemos sempre estar atentos ao que está ao nosso redor, especialmente em lugares fechados e aglomerações, onde doenças e infestações podem se proliferar. 

Desde então, evito andar de metrô sempre que possível e mantive uma higiene mais rigorosa em minha vida. A lição que aprendi naquela noite foi valiosa, mas também me deixou marcado para sempre pelo medo e pela incerteza.

Apesar do medo que a experiência me causou, eu não deixei que isso me paralisasse por completo. Como resultado, comecei a me preparar melhor para me locomover em locais fechados e com grande circulação de pessoas, como o metrô.

Desde aquele dia, sempre levo comigo um pequeno frasco de álcool em gel e lenços umedecidos para usar quando necessário. Também evito tocar em superfícies que pareçam sujas ou mal higienizadas e sempre lavo as mãos quando possível.

Após alguns meses, comecei a me sentir mais seguro dentro de transportes públicos e locais com grande aglomeração de pessoas. Além disso, comecei a valorizar mais a minha saúde e a tomar medidas preventivas para me manter saudável.

A experiência que tive no metrô naquela noite pode ter sido aterrorizante, mas também me ensinou a importância da higiene pessoal e a estar sempre preparado para situações imprevisíveis. Agora, posso me locomover tranquilamente sem deixar o medo me impedir de realizar minhas atividades.

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Escritor do gênero do Terror e Poeta, Autista de Suporte 2 e apaixonado por Pokémon