Eu não podia deixar uma criança sozinha na chuva, então convidei-a para entrar. Ela parecia assustada e fraca. Eu lhe ofereci uma bebida quente e um cobertor, ela parecia mais à vontade depois disso. Então, começamos a conversar e ela me contou sobre sua vida e seus pais.
Ela parecia tão inocente e fofa. Passamos horas conversando e eu me senti bem em poder ajudar. A noite estava agradável e a chuva havia parado, então decidi oferecer-lhe uma carona de volta para casa.
Mas, enquanto dirigíamos, percebi que algo estava errado. A garotinha estava diferente, seus olhos começaram a brilhar com uma luz estranha e ela começou a falar de uma forma possessa e maléfica. Eu tentei correr, mas ela foi rápida demais para mim. Eu perdi o controle do carro e caímos em uma ribanceira.
Eu acordei em um quarto frio e escuro, amarrada a uma cadeira. A garotinha estava de pé diante de mim, mas agora sua aparência era horrível e demoníaca. Então ela começou a me torturar, conta-gotas e facas foram usados para ferir meu corpo.
Eu gritei por ajuda, mas ninguém podia me ouvir. Eu lutei contra ela, mas era forte demais para mim. Eu sabia que ia morrer. Ela me virou de costas e aplicou um golpe final: me cortando a garganta. Minha visão escureceu e eu desmaiei.
Quando acordei, eu estava em outro lugar, mas não era a Terra. Eu estava no inferno, o lugar que é reservado para os condenados. Eu tinha morrido nas mãos daquela garotinha e agora estava presa lá para sempre.
Foi assim que a garotinha me visitou no mês passado e acabou me matando.
No inferno, eu não sentia dor física, mas sim emocional. Eu era forçada a reviver minha morte todos os dias. A garotinha aparecia em meus pesadelos, me torturando de uma forma ou de outra.
Um dia, eu consegui escapar da prisão do inferno e encontrei um caminho para a superfície da Terra. Mas, para minha surpresa, a garotinha que me matou, agora adulta, estava lá também. Ela me reconheceu imediatamente e começou a rir.
Ela me disse que estava me esperando. Que, quando eu morri, ela fez um acordo com o diabo para me manter como prisioneira no inferno. E ela estava lá para me levar de volta para lá.
Ela se aproximou de mim e eu senti uma dor excruciante. Eu sabia que não podia fugir, então tentei convencê-la a me deixar em paz. Mas ela só riu e disse que queria me torturar mais no inferno.
Eu me encolhi, sabendo que o mesmo destino me aguardava novamente. A garotinha me matou, mas agora estava me perseguindo além da morte. E eu tinha medo de que nunca pudesse escapar de sua influência maligna.
0 comentários:
Postar um comentário