A primeira foi a senhora idosa, que vivia com o marido. Na véspera de sua morte, ele foi para a casa de campo a negócios e decidiu passar a noite lá, retornando à cidade pela manhã. Ao voltar, encontrou a esposa morta no banheiro. Ela estava deitada de costas, com a cabeça na parede oposta à porta (onde fica o chuveiro). A senhora faleceu de uma aguda patologia cardíaca. O que mais me chocou ao atravessar a porta do banheiro foi a expressão em seu rosto. Geralmente, os cadáveres não têm uma expressão especial, mas aqui, um rosto distorcido por algum medo não humano olhava para mim com olhos mortos. Era a careta mais horrível que eu já tinha visto até aquele momento na vida. É algo impossível de esquecer e difícil de descrever.
O próximo caso ocorreu cerca de um mês depois. Um alcoólatra desempregado, por volta dos quarenta anos. Solitário e negligenciado, vivia sozinho. Quando essas pessoas morrem, geralmente são encontradas apenas quando o odor de cadáver começa a emanar de seus apartamentos. Mas aqui, seu vizinho bebedor notou de manhã que a porta do apartamento estava entreaberta, olhou para dentro, viu o cadáver do amigo e nos ligou. O corpo estava no corredor, com a mesma expressão indescritível de medo não humano no rosto. Os olhos estavam voltados para a entrada entreaberta. Não havia evidências de morte violenta em uma inspeção superficial. Parecia ser uma morte coronariana súbita. O rosto do falecido era incrivelmente semelhante ao da senhora. Ao vê-lo, um calafrio percorreu meu corpo. Na minha mente, os dois casos se mesclaram em uma imagem.
A chamada para o estudante foi algumas semanas após o alcoólatra. Ele também poderia ter sido descoberto tardiamente, mas a proprietária de seu apartamento alugado vinha verificar todo mês em um dia específico. Aconteceu que, naquele mês, esse dia seguiu a noite em que o estudante morreu. O corpo estava na cama, mas a cabeça estava na direção oposta ao travesseiro, pendurada para baixo. Como se ele estivesse tentando se afastar de algo em direção à janela (ele morava no segundo andar, então a fuga pela janela era possível). Por que eu pensei que ele estava tentando fugir de algo desconhecido? A mesma expressão de terror animal, os olhos fixos na porta entreaberta do armário. Tudo isso era terrivelmente familiar para mim...
Eu não sei o que aconteceu com essas pessoas. Não quero pensar ou imaginar o QUE poderia ter aberto a porta do quarto ou a porta de entrada no meio da noite e se apresentar diante deles. O QUE era essa entidade capaz de matar apenas com sua aparência ou seu olhar. Eu não poderia escrever no relatório que essas pessoas morreram de MEDO, mas foi exatamente isso que aconteceu na realidade. Na fatídica noite, eles se encontraram sozinhos em seus apartamentos, cara a cara com ALGO tão horrível que o coração se recusava...
1 comentários:
Essa história de terror é realmente assustadora. Os três casos apresentados são intrigantes e parecem estar conectados por uma estranha semelhança nas circunstâncias das mortes. É angustiante imaginar a expressão de terror que estava presente nos rostos das vítimas.
A descrição da senhora idosa, a forma como ela foi encontrada no banheiro e a expressão em seu rosto são arrepiantes. A mesma expressão também foi observada no rosto do alcoólatra desempregado, que foi encontrado morto no corredor de seu apartamento. E, por fim, o estudante que foi encontrado com a cabeça pendurada para baixo na cama, como se estivesse tentando escapar de algo.
É perturbador pensar no que poderia ter causado essa expressão de medo nos rostos das vítimas. Existe a sugestão de que uma entidade desconhecida e assustadora possa ter se apresentado a eles, talvez através da abertura de portas durante a noite. Essa entidade seria capaz de matar apenas com sua aparência ou olhar.
É compreensível que você não queira pensar ou imaginar o que realmente aconteceu com essas pessoas. A ideia de morrer de medo é aterrorizante e desafia a lógica e a compreensão humana. A verdade por trás desses eventos permanece um mistério sombrio.
Histórias como essa nos lembram do poder do desconhecido e do medo que pode habitar o mundo ao nosso redor. Nos fazem refletir sobre os limites da nossa própria compreensão e nos deixam com uma sensação profunda de inquietação. Muito boa viu, parabéns
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