segunda-feira, 6 de novembro de 2023

Descobri um Diário Antigo Atrás da Parede do Porão e Seu Conteúdo é Arrepiante

Sempre fui fascinado por casas antigas e seus segredos escondidos. Então, quando meu parceiro e eu compramos uma casa vitoriana do século XIX, minha empolgação não conheceu limites. No entanto, o que descobri recentemente me deixou com noites sem dormir e uma sensação assustadora que não consigo afastar.

Tudo começou no último fim de semana quando decidi inspecionar uma mancha antiga e descolorida na parede do porão. Parecia ter um som oco ao bater, ao contrário do som sólido das paredes ao redor. Movido pela curiosidade, peguei um martelo e um cinzel e comecei a cavar cuidadosamente. Depois de cerca de uma hora de suor e poeira, um pequeno compartimento oculto se revelou. Dentro dele, encontrei um diário antigo e empoeirado, encadernado em couro desgastado.

A primeira entrada era datada de 1873. A escritora, uma mulher chamada Amelia, descreveu sua vida diária com grande detalhe. As primeiras entradas eram mundanas, falando de suas tarefas, sua família e as fofocas locais. No entanto, à medida que as páginas se viravam, suas escritas tomaram um rumo mais sombrio. Ela começou a mencionar um homem de sobretudo preto que ela via do outro lado da rua de sua casa, olhando intensamente para ela. Inicialmente, ela ignorou, pensando que ele era um transeunte, mas suas aparições se tornaram mais frequentes e ameaçadoras.

À medida que os dias se transformaram em semanas, o medo de Amelia aumentou. O homem começou a aparecer mais perto de sua casa, até mesmo aparecendo em seu quintal à noite. Ela descreveu o terror que sentia, observando-o da janela, de pé entre as sombras, seu rosto oculto pelo chapéu.

Uma entrada terrível descrevia uma noite em que Amelia encontrou o homem de pé no pé de sua cama, seu rosto revelado pela luz da lua - pálido e sem traços, com olhos ocos olhando para ela. Ela gritou, mas ninguém veio. Na manhã seguinte, sua família desconsiderou seu terror como um pesadelo, mas ela sabia melhor. As entradas após aquela noite ficaram mais frenéticas, a caligrafia mais errática.

Amelia começou a encontrar símbolos estranhos gravados em suas janelas e uma substância negra e pegajosa manchada em suas portas. Ela ouvia sussurros no meio da noite, cânticos em um idioma que não conseguia reconhecer. Sua família começou a acreditar que ela estava enlouquecendo, e, para ser honesto, comecei a sentir o mesmo enquanto lia.

Então, uma entrada enviou arrepios pela minha espinha. Amelia escreveu sobre descobrir o mesmo homem de preto em fotografias antigas da família, de pé ao fundo, uma figura sinistra percorrendo gerações. Ela acreditava que ele era uma maldição para sua família, uma entidade que se apegou à sua linhagem por razões desconhecidas.

A última entrada era uma despedida. Amelia mencionou que não podia mais suportar a presença assombrada do homem. As palavras se tornaram mais desesperadas e incoerentes no final, terminando com uma frase sinistra, "Ele está aqui e me chama".

O diário terminou ali, mas o terror que me instilou estava longe de terminar. Na noite seguinte à leitura do diário, eu o vi. O homem de sobretudo preto estava sob a luz pálida da lua em nosso quintal, seus olhos vazios olhando para os meus. O antigo terror das palavras de Amelia se transformou em realidade, e agora, temo pelo que está por vir. A história desta casa parece ter se entrelaçado com nosso destino, e à medida que as noites se alongam, os sussurros ficam mais altos.

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Escritor do gênero do Terror e Poeta, Autista de Suporte 2 e apaixonado por Pokémon